Condutor da moto, que havia sido roubada horas antes, foi socorrido ao Hospital Tide Setúbal e morreu, segundo informações da Secretaria de Segurança Pública de SP.
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Um policial militar foi preso em flagrante na madrugada deste sábado (25) na Zona Leste de São Paulo após atirar em um motociclista pelas costas. A vítima morreu horas depois no Hospital Tide Setúbal, também na Zona Leste.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), o homem conduzia uma motocicleta que havia sido roubada horas antes e foi reconhecido pelo dono da moto como autor do roubo.
Em nota, a SSP afirma que o caso está sendo registrado no Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), que prosseguirá com as investigações. “A Polícia Militar instaurou Inquérito Policial Militar (IPM) e trabalha no esclarecimento dos fatos”, afirma ainda a nota.
Imagens da câmera de um comércio exibem uma moto passando em alta velocidade e, poucos segundos depois, a mesma moto aparece no outro sentido da via. Na segunda passagem, o motociclista se desequilibra e surge um policial militar fardado com a arma em punho, que persegue a moto a pé e efetua dois disparos. O primeiro tiro acontece quando a moto já estava parada e o homem estava de costas para o policial, descendo do veículo.
Alguns minutos depois surgem diversas viaturas da Polícia Militar. Toda a ação ocorre ao lado do muro da 2ª Companhia do 29° Batalhão de Polícia de SP.
Mortes cometidas pela PM de SP crescem
O número de pessoas mortas por policiais militares no estado de São Paulo cresceu 21% no primeiro semestre deste ano na comparação com o mesmo período de 2019, segundo dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP).
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Foram 435 pessoas mortas por PMs em serviço neste ano contra 358 do ano passado. Também cresceu o número de vítimas de policiais militares de folga. Em 2019, foram 56 e agora são 63.
Para o Fórum Brasileiro de Segurança Pública os números da letalidade policial no estado são graves.
“Violência não resolve o problema de segurança pública. O que resolve é inteligência, o que resolve é profissionalismo. Porque quando se troca tiro, o policial está em risco e a sociedade está em risco também... isso precisa ficar muito claro na cabeça das pessoas”, diz o pesquisador Rafael Alcadipani.
Para o secretário-executivo da Polícia Militar, coronel Álvaro Camilo, os números se justificam pelo aumento do policiamento ostensivo no estado. “A polícia chega quando o crime está acontecendo, então, nessa pronta resposta, chegando quando o delito está acontecendo, às vezes, leva ao confronto. E a polícia de São Paulo está bem preparada para esse enfrentamento", afirma.
do g1.globo
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