Uma criança de 7 meses, residente em Caxias, contraiu a
doença e está em tratamento; Secretaria de Saúde do Estado informou que ela não
havia recebido a imunização; vacina está à disposição da população em UBS

Mais um caso de saram¬po foi registrado no Maranhão,
segun¬do informações divul¬gadas pela Secretaria de Estado da Saúde (SES). O
paciente é uma criança de sete meses, que reside na cidade de Caxias. O estado
está incluído na lista dos 16 do Brasil com surto ativo da doença, com quatro
situações confirmadas, sendo uma delas em São Luís. No período de 16 de junho a
7 de setembro, um total de 3.339 casos ocorreram no país. Nacionalmente, quatro
óbitos já aconteceram em 2019.
A SES informou que o quarto caso foi confirmado pelo Centro
de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs), da Secretaria de
Vigilância em Saúde, que integra o Ministério da Saúde. O órgão do Governo do
Estado disse que a criança tem sete meses e não havia sido vacinada. “Além
deste caso, foram registrados casos de sarampo em Vitorino Freire, La¬go da
Pedra e em São Luís”, frisou a Secretaria de Saúde.
Doses de vacina
Ainda de acordo com a secretaria, as doses de vacina estão
sendo distribuídas regularmente no Maranhão, conforme a população de cada
município, e cada Prefeitura é responsável pela imunização. “A SES acrescenta,
ainda, que foi realizado o bloqueio vacinal dos contatos diretos dos casos
confirmados, e solicitou lista nominal de contatos sociais - local de trabalho
e outros ambientes
- de acordo com o roteiro da linha cronológica do caso,
traçado pela equipe de investigação municipal e estadual”, esclareceu a SES.
“Por fim, a secretaria ressalta que, até o momento, a
orientação do Ministério da Saúde é a vacinação de grupo prioritário, isto é,
todas as UBS [Unidade Básica de Saúde] dos municípios estão com vacinas
disponíveis para imunizar crianças de 6 meses a 11 meses e 29 dias com a dose
zero”, enfatizou a SES.
Surto ativo
O novo boletim epidemiológico do Ministério da Saúde mostra
que o Maranhão está entre os 16 estados com surto ativo de saram¬po. Nessa
lista, São Paulo está em situação mais grave, com 3.254 casos confirmados. Na
sequência, aparecem Rio de Janeiro, com 18; Minas Gerais e Pernambuco, com 13;
Santa Catarina, com 12; Paraná e Rio Grande do Sul, com 7; Maranhão, com 4;
Goiás e Distrito Federal, com 3; Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Piauí, Rio
Grande do Norte, Bahia e Sergipe, com apenas 1 caso.
No Brasil, já foram confirmados 3.339 casos. Com relação aos
óbitos, ocorreram quatro neste ano, sendo três em São Paulo e um em Pernambuco,
segundo o Ministério da Saúde. “Três óbitos ocorreram em menores de 1 ano de
idade e um em um indivíduo de 42 anos. Apenas um dos casos era do sexo feminino
e nenhum era vacinado contra o sarampo”, informou o órgão do governo federal.
Casos no Maranhão
Além da situação confirmada em Caxias, outros três casos já
haviam sido registrados no Maranhão: São Luís, Vitorino Freire e Lago da Pedra.
Nesta última cidade, uma mulher de 48 anos contraiu a doen¬¬ça. Em Vitorino
Freire, a paciente é uma menina de oito meses. Na capital, um homem de 33 anos.
Conforme a SES, com relação aos casos de Vitorino Freire e
da capital, os pacientes apresentaram a doença após retornarem de viagem ao
estado de São Paulo. Cabe ressaltar que o Maranhão passou 20 anos sem registrar
um caso sequer. Em 1999, uma pessoa ficou doente em Coelho Neto, na Região dos
Cocais. De lá para cá, o estado ficou livre do surto ativo, que voltou agora
com intensidade em todo o Brasil.
Locais de vacinação
A Prefeitura de São Luís definiu as unidades de referência
para a aplicação da vacina contra o sarampo, seguindo determinação do
Ministério da Saúde. Essas unidades, segundo a Secretaria Municipal de Saúde
(Semus), são as seguintes: Distrito Centro (Centro de Saúde Paulo Ramos e
Centro de Saúde São Francisco), Distrito Itaqui-Bacanga (Unidade Mista do
Itaqui-Bacanga e Centro de Saúde Clodomir P. Costa), Distrito Coroadinho
(Centro de Saúde do Bairro de Fátima e Unidade Mista do Coroadinho), Distrito
Cohab (Centro de Saúde Turu e Maternidade Marly Sarney), Distrito Bequimão (CEM
Vinhais e Centro de Saúde Genésio Rêgo), Distrito Tirirical (CEM Cidade
Operária e Unidade Mista do São Bernardo) e Distrito Vila Esperança (Centro de
Saúde Ribamar Frazão e Centro de Saúde Itapera).
Para receber a dose da vacina, os pais ou responsáveis devem
apresentar o cartão de vacina da criança. A vacinação contra o sarampo está
sendo disponibilizada apenas para a faixa etária de 6 a 11 meses de idade.
Dose extra
Para garantir a vacinação de todas as crianças de seis meses
a 11 me¬ses e 29 dias, neste ano, o Ministério da Saúde já enviou 19,4 milhões
de doses da vacina tríplice viral, que protege contra o sarampo, caxumba e
rubéola.
Esse quantitativo garante a realização da vacinação de
rotina, as ações de interrupção da transmissão do vírus, e a dose-extra chamada
de “dose zero”, nas crianças de seis meses a 11 meses e 29 dias.
Recentemente, a pasta enviou 1,6 milhão de doses extras da
vacina tríplice viral para esse público. Na rotina do Sistema Único de Saúde
(SUS) a tríplice viral está disponível em todos os mais de 36 mil postos de
vacinação em todo o Brasil.
Nos dias 5 e 6 de setembro, foi autorizada a distribuição de
mais 5,5 milhões de doses para todos os estados do país. Do total de doses
distribuídas, 52% (2,9 milhões) foram destinadas à utilização na rotina de
vacinação, o que atende integralmente as solicitações dos estados. A quantidade
autorizada no mês de setembro para as ações de rotina, corresponde a 67% a mais
do que a média mensal estimada de demanda dos estados.
As demais 2,6 milhões de doses serão utilizadas para a
campanha de vacinação da população na faixa etária de 6 meses a 04 anos 11
meses e 29 dias. A vacina é a principal forma de proteção contra o sarampo.
Vacinação
A vacinação contra o sarampo começou no último dia 22 de
agosto em todo o Brasil, seguindo determinação do Ministério da Saúde, para
crianças de seis meses a menores de 1 ano. Segundo o órgão do governo federal,
essa medida preventiva deve alcançar 1,4 milhão de crianças, que não receberam
a dose-extra chamada de “dose zero”, além das previstas no Calendário Nacional
de Vacinação, aos 12 e 15 meses.
Na rotina do Sistema Único de Saúde (SUS), a tríplice viral
está disponível em todos os mais de 36 mil postos de vacinação em todo o
Brasil. A vacina previne também contra rubéola e caxumba. Neste ano, o
Ministério já enviou para os estados 17,7 milhões de doses da vacina tríplice
viral, que protege contra o sarampo, caxumba e rubéola. Esse quantitativo é
para atender à vacinação de rotina, conforme previsto no Calendário Nacional de
Vacinação, em todos os estados do país, bloqueio vacinal e para intensificar a
vacinação de crianças de seis meses a 11 meses e 29 dias de idade.
A vacina é a principal forma de tratamento do sarampo. É
importante esclarecer que a chamada “dose zero” não substitui e não será
considerada válida para fins do calendário nacional de vacinação da criança.
Assim, além dessa dose que está sendo aplicada ago¬ra, os pais e responsáveis
devem levar os filhos para tomar a vacina tríplice viral (D1) aos 12 meses de
idade (1ª dose); e aos 15 meses (2ªdose) para tomar a vacina tetra viral ou a
tríplice viral + varicela, respeitando-se o intervalo de 30 dias entre as
doses. A vacinação de rotina das crianças deve ser mantida independentemente de
a criança ter tomada a “dose zero” da vacina.
Com relação ao bloqueio vacinal, a SES já se manifestou e
anunciou que seguiu orientação do Ministério da Saúde. Esse bloqueio significa
que, em situação de surto ativo do sarampo, quando identificado um caso da
doença em alguma localidade, é preciso vacinar todas as pessoas que tiveram ou
têm contato com aquele caso suspeito em até 72 horas.
SAIBA MAIS
O sarampo
O sarampo é causado por um vírus altamente contagioso – 90%
das pessoas sem imunidade que compartilham espaços com pessoas contaminadas
contraem a doença, sendo transmitido através do contato com gotículas do nariz,
da boca ou da garganta da pessoa infectada, quando ela tosse, espirra e
respira.
Os sintomas se manifestam entre 10 e 14 dias após a
exposição ao vírus e incluem coriza, tosse, infecção nos olhos, erupção cutânea
e febre alta. Três a cinco dias após o início dos sintomas, uma erupção cutânea
explode. Geralmente, começa como manchas vermelhas planas que aparecem no rosto
na linha do cabelo e se espalham para o pescoço, tronco, braços, pernas e pés.
O diagnóstico clínico do sarampo demanda um histórico de
febre de pelo menos três dias e a presença de pelo menos um dos três seguintes
sintomas: tosse, coriza ou conjuntivite. Grupos de pequenas manchas brancas no
interior da boca, conhecidas como manchas de Koplik, também são um sinal de
sarampo. Essas manchas geralmente aparecem dois dias antes da coceira
característica do sarampo.
Íntegra da nota da Prefeitura.
A Secretaria Municipal de Saúde (Semus) informa que, por
determinação do Ministério da Saúde, a vacinação contra o sarampo passa a ser
disponibilizada apenas para crianças de seis a 11 meses de idade. Para atender
a essa nova estratégia, a Secretaria Municipal de Saúde (Semus), definiu
unidades de referência para a aplicação da vacina contra a doença, entre elas
estão as unidades Paulo Ramos, Bairro de Fátima, Clodomir Pinheiro Costa, São
Francisco, Turu, Genésio Rego, Ribamar Frazão e Itapera; as unidades mistas
Itaqui-Bacanga, Coroadinho e São Bernardo; os Centros de Especialidades Médicas
Vinhais e Cidade Operária; e a Maternidade Marly Sarney.
Íntegra da nota da SES
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) informa que o quarto
caso de sarampo no Maranhão foi confirmado pelo Centro de Informações
Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs). Trata-se de uma criança de sete
meses não vacinada, residente em Caxias.
Além deste caso, foram registrados casos de sarampo em
Vitorino Freire, Lago da Pedra e em São Luís. A Secretaria comunica que as
doses da vacina estão sendo distribuídas regularmente, conforme a população de
cada município, e que este é o responsável pela imunização.
A SES acrescenta, ainda, que foi realizado o bloqueio
vacinal dos contatos diretos dos casos confirmados, assim como solicitou lista
nominal de contatos sociais – local de trabalho e outros ambientes – de acordo
com o roteiro da linha cronológica do caso, traçado pela equipe de investigação
municipal e estadual.
Por fim, a Secretaria ressalta que, até o momento, a
orientação do Ministério da Saúde é a vacinação de grupo prioritário, isto é,
todas as UBS dos municípios estão com vacinas disponíveis para imunizar
crianças de 6 meses a 11 meses e 29 dias com a dose zero.
do Imirante.com
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