Por William Fernandes
A vereadora Vera, “a mulher que
não abera”, aberou e agora pede a diminuição da taxa de iluminação pública em
Chapadinha. Ela foi uma dos oito vereadores que aprovaram o aumento da taxa, a
pedido do prefeito Magno.
“espero que a prefeita eleita
(Belezinha) mande o projeto [pra baixar a taxa] que serei a primeira a votar”
Em seu discurso no pequeno
expediente, na sessão de ontem (quinta, 19), que foi realizada em uma sala à
parte, por que a Câmara está interditada pelo Corpo de Bombeiros, a presidente
da Casa do Povo, Vera Lúcia, que foi reeleita com uma votação menor do que a esperada
por ela, demonstrou insatisfação com a resposta negativa dos eleitores tanto
para com ela, como para com os vereadores da ala do prefeito Magno.
Em sua fala, Vera disse: “Houve
uma mudança muito grande. Essa mudança que o povo queria, aconteceu. Mas a Vera
era só era pego [chamada] de vereadora talão. Mas, onde me perguntavam eu dava
a explicação, porque me disseram que agora sim sabiam a realidade, porque tinha
sido votada aquela taxa de iluminação pública. Então, eu estou aqui esperando
que a partir de janeiro a prefeita Ducilene Belezinha retire essa taxa de
iluminação pública, que venha para cá o projeto para retirar, porque foi com
esse intuito que ela foi eleita, juntamente com vários vereadores. Porque
vereadores que não tinham proposta só falavam dos ‘vereadores talão’. Então, eu
estou aqui aguardando o projeto para que seja votado. Eu sou uma que vou votar
para ser tirada essa ‘bendita’ taxa de iluminação pública, que aí eu vou saber
como é que vai ficar Chapadinha”.
Quando Vera se refere a “vereadores
que não tinham propostas”, certamente deve estar se referindo aos candidatos do
grupo de Belezinha e de Higor, mas principalmente ao Josenildo Garreto, que era
do próprio grupo que ela faz parte. Josenildo foi o mais votado de todos os eleitos,
com 1.768 votos e, sem dúvida, seu último discurso (ou tentativa de discurso)
no comício final de Dr. Magno (Pancadão Rosa Choque), em que ele detonou os “vereadores
talão”, atingindo até mesmo o próprio prefeito, que mandou à Câmara o projeto
para a aumentar a taxa de iluminação, foi um dos fatores que o impulsionaram, a
ter tamanha votação.
Vera estava com o semblante
fechado em seu discurso. Certamente, decepcionada pela quantidade de votos
(890). Por ser presidente da Câmara nos quatro anos, certamente esperava uma
quantidade maior. Pelo menos, a votação de Vera nestas eleições, foi bem maior
que na de 2016, quando se elegeu com 648 votos, ficando em antepenúltimo lugar
entre os 15 eleitos.
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